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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Quando começa e quando termina a vida?




Em 2008 foi regulamentado o tema sobre células tronco pela Lei de Biossegurança recentemente aprovada pelo Congresso Nacional, mas sofre questionamentos de inconstitucionalidade peo parte do Procurador-Geral da República, e está em julgamento no STF. A questão sob análise do STF é se a retirada das células tronco de um blastocisto humano (embrião de poucos dias) representaria um atentado à vida. Quando começa e quando termina a vida? A pergunta é simples e direta, mas a resposta, não. Os biólogos sabem que a vida é um contínuo permanente, que se transfere de uma célula a outra e de um indivíduo a outro. Nunca começa e nunca acaba. Uma célula que se divide ransfere a sua vida para as duas células-filhas. Do mesmo modo, a vida humana se perpetua através dos tempos, pois os indivíduos se reproduzem e a transferem a seus descendentes.
Seria mais produtivo, talvés, mudar o foco da pergunta: quando começa e quando acaba a vida de um indivíduo humano? Nesse caso, é preciso primeiro definir o que é um indivíduo humano, o que o diferencia de outras seres da natureza. Parece natural considerarmos que um ser humano se caracteriza por sua construção e por suas capacidades particulares. Não só a forma de nossos corpos ou o modo de funcionamento de nossos órgãos, mas, acima de tudo, o especial desempenho de nosso cérebro. O cérebro, então, capaz de possibilitar a emergência da mente, seria o diferencial que nos faz humanos.

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